Quando se fala em comunicação de varejo, a IKEA é citada como referência. Um exemplo de ousadia, comunicação criativa, divertida e de como o setor pode agir de forma diferente.
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Em 2001, a campanha publicitária “Tidy Up”, composta por 5 anúncios, iniciou um novo posicionamento para a marca e tornou-se um grande sucesso, sendo muito premiada ao redor do mundo. Criada pela agência francesa Leagas Delaney de Paris, ilustrava a variedade de produtos da IKEA, suas cores e design. O grande mote dos anúncios é passar a mensagem de que “If not for yourself, at least for the others” (Se você não faz para você, pelo menos faça para os outros). O objetivo é lembrar para as pessoas como é importante viver num espaço arrumado e como a IKEA pode lhe ajudar. O humor começou sendo o argumento principal e permanece até hoje na comunicação da marca. A intenção foi mudar a imagem de marca antiga e renovar a aproximação com o público jovem. Como a rede tem muitos anos de existência, a tendência dos jovens era enxergar a IKEA como uma loja destinada aos seus pais. A chave da nova campanha foi mostrar um fabricante com soluções racionais para pessoas jovens com baixo orçamento e espaços pequenos. O estilo minimalista potencializa o lema de design democrático da IKEA.
Em 2001, a campanha publicitária “Tidy Up”, composta por 5 anúncios, iniciou um novo posicionamento para a marca e tornou-se um grande sucesso, sendo muito premiada ao redor do mundo. Criada pela agência francesa Leagas Delaney de Paris, ilustrava a variedade de produtos da IKEA, suas cores e design. O grande mote dos anúncios é passar a mensagem de que “If not for yourself, at least for the others” (Se você não faz para você, pelo menos faça para os outros). O objetivo é lembrar para as pessoas como é importante viver num espaço arrumado e como a IKEA pode lhe ajudar. O humor começou sendo o argumento principal e permanece até hoje na comunicação da marca. A intenção foi mudar a imagem de marca antiga e renovar a aproximação com o público jovem. Como a rede tem muitos anos de existência, a tendência dos jovens era enxergar a IKEA como uma loja destinada aos seus pais. A chave da nova campanha foi mostrar um fabricante com soluções racionais para pessoas jovens com baixo orçamento e espaços pequenos. O estilo minimalista potencializa o lema de design democrático da IKEA.
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ROBOT - Mostra um homem circulando por uma casa desarrumada, com coisas jogadas e espalhadas pelo chão. Ele esbarra em um robô de brinquedo que está no meio do caminho, o boneco liga e começa a andar. O robô vai andando até que encontra um cachorro desprevenido em seu caminho. O pequeno animal está se alimentando na cozinha. Do banheiro, enquanto escova seus dentes, o homem só escuta a dor de seu cão.
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SPAGHETTIS - Neste comercial podemos ver um casal em um clima muito romântico. Enquanto se beijam e se abraçam, o jovem casal vai dividindo um prato de macarrão (Spaghetti). A moça, com seu olhar sensual, vai mostrando como excitar o seu parceiro simplesmente sugando o spaghetti. Porém, para sua surpresa encontra algo estranho no meio da macarronada. O que será? O cadarço de um tênis.
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TOY CARS - Neste anúncio, um garoto aparece no chão brincando com seus carrinhos. Porém, ele descobre um novo e diferente brinquedo com um formato peculiar e que faz barulho e se mexe quando colocado no chão: um vibrador. Claro que aquilo não poderia estar lá, ainda mais nas mãos de uma criança, por isso no final a frase: “Tidy Up”, que pode ser traduzida como “arrume”.
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A campanha continha ainda mais dois comerciais "The Fork" e "Under The Mess".
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DOG - Outro comercial famoso da marca foi criado pela agência Lowe & Partners de Cingapura para divulgar o novo catálogo de produtos da loja, utilizando duas armas certeiras da publicidade: animais e humor. Tudo começa com um cachorro chegando em casa e entrando pela mesma portinhola como parece sempre fazer, porém, percebe logo que algo está diferente. Ele olha para os lados, anda pela sala e não reconhece o lugar, não parece ser a mesma casa. É então que vem o trunfo do comercial: num ato de perspicácia (pelo menos para um cachorro), o cão sai para verificar o número da casa e, parece pensar: “mas é aqui mesmo que eu moro. O que aconteceu?”. Não aconteceu nada. Simplesmente os donos da casa trocaram os móveis, obviamente, por peças compradas na IKEA. No final a assinatura “Make Room For Ideas” (Faça espaço para idéias). Absolutamente inteligente e muito criativo, 30 segundos que certamente prendem a atenção do possível consumidor. Intitulado de “Dog”, o comercial ganhou o Leão de Ouro no Festival de Cannes 2002.
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LAMP - Filme criado pela agência americana Crispin Porter + Bogusky de Miami. O anúncio tem um conceito muito forte e uma produção simplesmente impecável. Um comercial que faz o telespectador se surpreender com seus próprios sentimentos. E ele foi criado pra isso, para fazer você sentir o drama. Vamos ao roteiro: Temos uma mulher que um dia resolve trocar a sua velha luminária por uma nova, mais moderna. Então pega a luminária antiga e simplesmente a joga no lixo, deixando-a na calçada para que o caminhão de lixo a leve embora. A luminária fica largada, exposta ao tempo. Ela é mostrada durante a noite, tomando chuva e sem ser notada por ninguém. Chegamos a ponto de sentir pena da luminária. É incrível. Como podemos sentir compaixão por um simples objeto? Claro que toda a produção do comercial colabora para isso, criar uma reação no espectador. De repente entra um homem no meio da cena, debaixo da chuva e diz para o espectador, olhando para a tela: “Você está sentindo pena desta luminária? Então é porque você é louco! Objetos não tem sentimentos, e admita, a nova luminária é muito melhor”. Sensacional não é mesmo? É isso o que faz da publicidade uma coisa verdadeiramente apaixonante. Provoca certas emoções mesmo sabendo que não faz muito sentido aquilo tudo. Tudo isso em apenas 1 minuto. Além do forte conceito, o anúncio tem um story-appeal sensacional, faz você sentir o drama da luminária como se ela fosse um ser vivo. Some-se a tudo isso uma produção digna de cinema, desde tomadas de câmeras propícias e uma trilha sonora perfeita. O comercial fazia parte da campanha chamada “Umböring” e teve em seu corpo de criação o mestre Alex Bogusky.
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